sábado, 23 de julho de 2011

ANALÓGICO OU DIGITAL

Logo após as feiras ISC e EXPOSEC, uma enxurrada de novidades tecnológicas invade as cabeças dos gestores das empresas de segurança eletrônica e também dos gestores de segurança em geral. Câmeras IP, Softwares inteligentes de análise de vídeo, matrizes ativas, softwares de monitoramento de vídeo, fibra ótica, etc.
            Mas, antes de comprarmos ou vendermos tais tecnologias, não podemos, jamais, esquecer de analisar as nossas necessidades ou a necessidade dos nossos clientes. Será que é dessa tecnologia que precisamos? Será que estamos capacitados a com ela operarmos? Nosso orçamento comporta tal custo?
            Alguns profissionais incautos já marcam até uma data para o fim da produção de câmeras analógicas: “no máximo 2 anos”. Não consigo perceber, no entanto, baseados em quê chegaram a esta conclusão, uma vez que, com o aumento da renda per capta da população, com o aumento da classe C e a expansão de novos pequenos negócios, surgiu uma nova massa consumidora de sistemas de C.F.T.V.  analógico.
            O baixo custo de um computador, somado ao custo ínfimo de uma placa de captura de vídeo, torna a opção de ter um pequeno sistema de C.F.T.V bem mais acessível a esse novo consumidor.
            Enquanto as médias e grandes empresas do setor de segurança eletrônica se digladiam na venda de sistemas digitais a grandes compradores, algumas pequenas empresas vislumbram a chance de aumentar consideravelmente os seus negócios atendendo a esse novo e ávido consumidor, com algumas vantagens consideráveis:
·         Mão de obra já qualificada
·         Baixo custo dos equipamentos
·         Alta margem de lucro
·         Financiamento próprio
·         Fácil operação
·         Satisfação das necessidades do cliente

Caso nos dediquemos a fazer uma vistoria nos bairros de Classe C, poderemos notar um aumento significativo de Câmeras instaladas nas ruas, além de pequenos negócios como mercados, farmácias, açougues, etc.
Portanto, não é viável desprezar este consumidor que ainda não tem condições para adquirir câmeras digitais, mas necessita e quer possuir um C.F.T.V..
             Por outro lado, o mercado de equipamentos digitais cresce a cada dia, uma vez que a queda nos preços tornou-o mais acessível aos consumidores de médio e grande porte. Dentre suas vantagens podemos citar:
  • Aproveitamento da rede estruturada.
  • Compressão da imagem na própria câmera diminuindo o uso de banda.
  • Imagens gravadas sem distorção.
  • Manipulação de imagens.
  • O uso de softwares de análise de vídeo.
Mas não devemos nos esquecer que nesse caso a empresa integradora deve:
·         Capacitar sua mão de obra.
·         Ter um profissional em redes de T.I.
·         Fazer a integração, no cliente, entre segurança e T.I.
                              Ricardo Raia Soares de Almeida
        Especialista em Segurança Eletrônica pela ALAS-ARG , Especialista em Segurança Eletrônica pela  FESP
        26 Anos de Experiência em Segurança Eletrônica, Consultor em Segurança Eletrônica
        Tecnólogo em Gestão da Segurança Empresarial
        Certifield Professional INTEL
        Cursos de extensão em : Mapeamento de vulnerabilidades, Administração Estratégica, Gestão de Projetos  PMBOK
        Excel Avançado, Governança Corporativa, Desenvolvimento de Planos de Segurança, Mobilidade Digital, Análise Empresarial
                             E-mail : rraia@ymail.com        
         

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