terça-feira, 28 de junho de 2011

Bancos expõem funcionários e clientes à violência

Em 2011, já foram 7 assaltos e mais de 40 arrombamentos de caixas eletrônicos em Mato Grosso
Os constantes assaltos e as famosas "saidinhas" de bancos registradas em Mato Grosso têm aumentado a preocupação do Sindicato dos Bancários (SEEB-MT) com a falta de segurança na maioria das agências.

A tentativa de assalto registrada na última quarta-feira (15), em uma agência do HSBC, na Avenida Historiador Rubens de Mendonça (do CPA),em Cuiabá, chamou a atenção sobre os perigos a que funcionários e clientes ficam expostos, diariamente.

Somente em 2011, já foram registrados sete assaltos a bancos no Estado; destes, quatro ocorreram em Cuiabá. O primeiro crime do gênero neste ano foi em fevereiro, na cidade de Nova Guarita (697 km ao Norte de Cuiabá).

Dos assaltos ocorridos em Cuiabá, em dois, os bandidos conseguiram levar o dinheiro. Somente no roubo ao posto de atendimento do banco Santander, no Distrito Industrial, foram levados R$ 200 mil.

No final de abril, a agência Estilo do Banco do Brasil, localizada na Avenida Lavapés, no bairro Duque de Caxias, teve R$ 1 milhão retirados dos cofres por assaltantes. Na ocasião, três homens entraram pelos fundos da agência e renderam uma funcionária que fazia a limpeza.

Assim que conseguiram entrar na agência, os bandidos pegaram todo o dinheiro que havia acabado de ser entregue pela empresa de transportes de valores. Na ação não houve feridos, os funcionários ficaram em pânico e tiveram que receber atendimento médico.

Em outras duas ações, as quadrilhas não conseguiram levar o dinheiro, mas promoveram o pânico entre funcionários e clientes. Na tentativa de assalto ao HSBC, no dia 15, o gerente da agência teve a sua casa invadida por três bandidos.

A família foi mantida em cárcere privado, durante toda a noite de terça-feira (14). No início da manhã seguinte, o bando se separou, um assaltante acompanhou o gerente até a agência para tentar abrir o cofre; outro grupo mantinha esposa e filha do funcionário sob a mira de armas, na região da estrada que vai para o Rio Manso.
Cobranças sindicais

O presidente do Sindicato dos Bancários, Arilson da Silva, disse, em entrevista ao
MidiaNews, que as constantes situações de perigo a que os bancários e os clientes são expostos refletem a negligência por parte dos bancos.

"Os assaltos refletem a despreocupação dos bancos em forneceram segurança aos clientes e funcionários. É cada vez pior a situação de abandono, assim como da falta de investimentos em segurança. Os poucos equipamentos que existem estão ultrapassados e não protegem nem funcionários e nem clientes", revelou Arilson.

Outra reclamação do sindicato é com relação à insistência de alguns bancos em utilizar funcionários para fazerem transporte de valores. "Para não gastar com a contratação de veículos e profissionais que fazem transporte de valores, alguns bancos continuam desobedecendo uma lei antiga. de 1983, que proíbe que dinheiro seja transportados por profissionais não habilitados", disse.

Para o sindicalista, o caos na segurança bancária é causado pela falta de investimento dos bancos nas agências. "É inadmissível essa falta de investimento, são instituições milionárias que podem e devem promover a segurança. É por isso que, cada vez mais, bancos têm sido condenados a pagar indenizações pelos perigos a que expõem trabalhadores e usuários das agências", disse Silva.
Imagens sem qualidade
Outra reivindicação do sindicato é a instalação de câmeras ao redor dos prédios que abrigam bancos, para facilitar a ação da Polícia e inibir os bandidos.

"Muitas são as queixas de policiais quanto à má qualidade das gravações realizadas pelas câmeras dos bancos. O investimento em tecnologia da segurança deve ser realizado o quanto antes. Bancários não podem trabalhar correndo este riscos", afirmou Arilson Silva.

Um dos casos é do próprio HSBC da Avenida do CPA, segundo o sindicalista.

O presidente observou que um exemplo da falta de investimento dos bancos é a não instalação de biombos, que, apesar de ser uma determinação legal, até agora, nenhuma agência sem Cuiabá se mobilizou para a instalação.

Os biombos são barreiras visuais para evitar que bandidos atuem no banco e que devem ser instalados até o dia 28 de junho.

Fonte: Midia News

domingo, 26 de junho de 2011

Maior banco de Portugal investe em segurança física


A Nice Systems, especializada em soluções para garantir a conformidade e aperfeiçoar a segurança das empresas, anunciou parceria com o maior banco privado de Portugal, o Millennium bcp, por meio de sua solução de gestão de incidentes com o intuito de aumentar a eficácia e a eficiência de suas respostas, bem como o monitoramento da segurança física.

Segundo a empresa, a plataforma permite que o banco reduza os custos operacionais e otimize o alinhamento de suas políticas corporativas de segurança física, padrões e procedimentos em centenas de filiais da instituição em Portugal. De acordo com o chefe de segurança física do banco, Vitor Monteiro, a implementação do novo projeto de segurança permite que a instituição financeira integre e centralize os diversos sistemas de segurança física do espaço.

A partir da implantação, o banco informou que resolveu situações relacionadas à segurança por meio do recebimento de alarmes automáticos utilizando infraestrutura de painéis de alarme e extração de inteligência adicional. A solução também conecta automaticamente um telefonema entre a sala de controle e a pessoa adequada na filial em questão, além de fazer chamadas para agências externas de forma automática, como a polícia local, caso necessário, e apresenta instruções passo a passo para a equipe de segurança do banco sobre como lidar com o incidente em questão.

A solução foi implementada na rede corporativa do banco e monitora aproximadamente 900 filiais e outros edifícios em Portugal. A companhia integrou sensores e sistemas de segurança do banco, incluindo vigilância por vídeo, controle de acesso, invasão e painéis de alarme de incêndio, sistemas de detecção de fogo, assim como VoIP, mensagens de texto e gateways de e-mail.
Fonte: IP

terça-feira, 21 de junho de 2011

Segurança deficiente motiva assaltos a caixa eletrônico

Em todo o país o foco dos criminosos é assaltar estabelecimentos que possuem o sistema de caixa eletrônico.
Especialistas em
segurança avaliam que a motivação do aumento deste tipo de crime é em decorrência da segurança deficiente.

O comandante do 4º Batalhão de Polícia Militar em Uberaba, tenente coronel Ney Sávio de Oliveira, afirma que as instituições financeiras que lidam com o sistema de caixas eletrônicos precisam investir em mecanismos alternativos de segurança. “Grande parte dos estabelecimentos que são dotados de caixas eletrônicos possuem segurança deficiente. Os criminosos estão sempre procurando uma forma de burlar a segurança. Os recursos de segurança têm que ser renovados e o mais importante dobrar a segurança interna e externa”, sugere.

Na
opinião do comandante, a questão de recursos financeiros tem que ser disponibilizada pelas instituições financeiras credenciadas especificamente para isso, ou seja, somente os bancos. “Universidades, faculdades ou outros estabelecimentos não devem instalar esse tipo de sistema, pois a segurança é deficiente e eles não estão preparados para uma ocorrência de assalto”, revela.

Os bancos têm que ter interesse na segurança adequada e eficiente para todos.

O tenente coronel Ney ressalta que as instituições têm que mostrar interesse maior em investimentos na segurança. Ele conta que mensalmente a PM realiza reuniões com empresários com o intuito de orientar e explicar como proceder para evitar assaltos. “São diversos procedimentos que evitam assaltos e roubos. A PM promove a segurança, mas a população também tem realizar
ações que inibem os criminosos”, finaliza.
fonte: Jornal Uberaba

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Especialistas cobram colaboração internacional para controle de armas

O combate à violência provocada pelo uso de armas de fogo ilegais não depende só das forças de segurança brasileiras, mas de ampla colaboração internacional. Essa foi uma das conclusões do seminário sobre uso de armas, violência nas escolas e bullying, promovido a pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.
O vice-chefe do Estado Maior do Exército, general de divisão Eduardo Dias Villas Boas, fez uma exposição sobre o aperfeiçoamento do sistema de vigilância das fronteiras nacionais, mas advertiu que vedá-las, na prática, é impossível. “Basta observar que elas têm 17 mil quilômetros, quase seis vezes mais que a dos Estados Unidos com o México.”
Na avaliação do general, as ações meramente policiais não vão resolver o problema do controle das armas nas fronteiras. “São necessárias soluções integradas, com sentido social e cooperação com os países vizinhos”, receitou.
Para o diretor-substituto de combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, delegado Oslain Santana, um dos maiores problemas no combate ao tráfico é que os países vizinhos não têm uma legislação efetiva de controle de armas que são trazidas ao Brasil. No entanto, ele informou que mais de 80% das armas apreendidas no Brasil são de fabricação nacional, sendo a maioria o revólver calibre 38, principal responsável pelas mortes.
O diretor-institucional da Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições, Salésio Nuhs, discorda de que as armas produzidas aqui sejam as responsáveis pela violência. Ele afirmou que a última grande apreensão, durante a ocupação do Morro do Alemão, foi de armas de fora do Brasil.
Legislação e exportação
Na avaliação da diretora do Instituto Sou da Paz e integrante da Rede Desarma Brasil, Melina Risso, é necessária uma legislação internacional de controle de armas, como está sendo articulado pela Organização das Nações Unidas (ONU).
No caso do Brasil, ela afirmou que o Exército não tem transparência nos critérios utilizados para autorizar exportações. "O Exército brasileiro dá um parecer para o Itamaraty, que dá o OK para fazer uma exportação. O que a gente não sabe é que critérios estão sendo levados em conta para autorizar essa exportação. Exportar armas para países fronteiriços que não têm nenhuma regulamentação interna impacta nossa segurança pública", ressaltou.
Salésio Nuhs, no entanto, considera que a limitação de exportações só prejudica a indústria nacional sem ser efetiva no combate à violência. "A indústria nacional deixou de exportar para o Paraguai desde 1999, mas as outras fábricas de armas e munições do mundo inteiro exportam para os nossos países vizinhos. As nossas armas são rastreadas. Se uma arma nossa for exportada e voltar para o Brasil, temos condições até de identificar qual foi o País que importou e de onde voltou essa arma. O que não acontece com as armas de fabricação de outras procedências", disse.
Idealizador do evento e presidente da Comissão de Segurança Pública, o deputado Mendonça Prado (DEM-SE) explicou que a intenção foi colher subsídios para a atuação parlamentar. Ele afirmou que os deputados podem não só cobrar ações do Poder Executivo, como propor leis e adequar o Orçamento às necessidades do combate ao tráfico de armas no País.

Fonte: Agência Câmara

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Copa do Mundo vai exigir capacitação de 60 mil seguranças

A Copa do Mundo de Futebol vai exigir a capacitação de 60 mil pessoas para atuar na segurança dos estádios – cinco mil em cada cidade-sede. O legado deixado depois dessa e dos demais grandes eventos que ocorrerão no Brasil nos próximos anos – Copa das Confederações, Olimpíadas e Paraolimpíadas – será um acréscimo de pelo menos 20% no número de trabalhadores.
O cenário é animador para as mais de duas mil empresas de segurança de todo o país e o assunto foi discutido em Sergipe na 8ª Reunião de Diretoria Executiva da Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist). Além da capacitação, os empresários do ramo debaterão a modernização da atividade e o combate à clandestinidade no setor.
De acordo com o presidente da entidade, Odeir Conceição, apenas em capacitação as empresas vão investir cerca de R$ 1.500 por profissional – cerca de R$ 9 milhões no total. “Mas será uma capacitação complementar, porque para se tornar um vigilante o profissional já precisa de uma capacitação”, explicou.
As maiores preocupações para a Copa do Mundo em 2014, segundo o presidente da Fenavist, serão com as brigas de torcida e possíveis ataques terroristas, pois o Brasil, sediando um evento de tal importância, “passa a ter um foco mundial”. “Nesse sentido estamos preparados, sem sombra de dúvidas. O tempo que temos até lá é grande. Já estamos nos preparando agora, três anos antes”, destacou Conceição.
A preparação a que ele se refere ocorreu nos dois jogos amistosos disputados pela seleção brasileira neste ano. Nas partidas, quando trabalharam 650 seguranças em cada, ele disse que não houve qualquer incidente. “Até lá estaremos aperfeiçoando tudo. No que se refere à segurança o Brasil dará show”, avisou.
A atuação das empresas particulares se dará dentro dos estádios, deixando com que a segurança oferecida pelos agentes públicos se dará nas áreas externas dos estádios, da mesma forma que ocorreu com as Copas da África do Sul, em 2010. A cada jogo trabalharão pelo menos três mil seguranças e vigilantes particulares.
Passados todos esses eventos, a expectativa para o setor é que os profissionais continuem atuando na segurança dos estádios quando ocorrerem as partidas dos campeonatos nacionais. “Se considerarmos o número de jogos que ocorrem no país, haverá a geração de 450 empregos por partida”, prevê Odeir Conceição.


Fonte: Infonet

terça-feira, 14 de junho de 2011

Seg. Patrimonial - Quem trabalha com sistemas de segurança de casas e veículos pode ter profissão regulamentada

As atividades de chaveiros e profissionais que vendem e instalam equipamentos ou sistema de segurança poderão ser regulamentadas em lei, conforme projeto aprovado em decisão terminativa. Decisão terminativa é aquela tomada por uma comissão, com valor de uma decisão do Senado. Quando tramita terminativamente, o projeto não vai a Plenário: dependendo do tipo de matéria e do resultado da votação, ele é enviado diretamente à Câmara dos Deputados, encaminhado à sanção, promulgado ou arquivado. Ele somente será votado pelo Plenário do Senado se recurso com esse objetivo, assinado por pelo menos nove senadores, for apresentado à Mesa. Após a votação do parecer da comissão, o prazo para a interposição de recurso para a apreciação da matéria no Plenário do Senado é de cinco dias úteis. , nesta quarta-feira (1º), na Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Para o autor do texto, senador Álvaro Dias (PSDB-PR), a medida permitirá maior controle desses serviços e instrumentos destinados à abertura de veículos e residências.
De acordo com o projeto (PLS 660/2007), são requisitos mínimos para o exercício da profissão de técnico em sistema de segurança: ter pelo menos dezoito anos de idade; ser habilitado por curso profissional específico; e comprovar idoneidade, com apresentação de certidões fornecidas pelos órgãos competentes atestando que não responde a inquérito policial ou a processo criminal.
Os técnicos em segurança deverão afixar em seus estabelecimentos, de modo visível ao público, comprovante de cadastramento. Também precisarão apresentar ao cliente documento de identificação funcional, no caso de atividades externas. Os dois documentos serão fornecidos pelo órgão competente.
Caso o projeto seja transformado em lei, passará a ser atribuição específica dos técnicos em sistemas segurança a confecção de cópias de chaves; a codificação e decodificação de controles eletrônicos e alarmes; a abertura de portas; e a troca do segredo das fechaduras de veículos, cadeados, travas multiponto, cofres e similares.
O texto aprovado determina ainda que empresas fornecedoras de instrumentos destinados à abertura de veículos e de fechaduras em geral sejam cadastradas e somente poderão vender seus produtos a profissionais legalmente habilitados.
As vendas de instrumentos deverão ser registradas em banco de dados específicos e as informações, encaminhadas mensalmente à Polícia Federal. O texto, no entanto, libera da obrigação fabricação, reprodução e venda de chaves e cadeados.
O relator, senador Cícero Lucena (PSDB-PB), apresentou emendas para aperfeiçoar o projeto. Dentre as quais, a que dispensa de comprovação de capacidade técnica os profissionais que, à data de entrada em vigor da lei, venham exercendo regularmente as atividades de chaveiro ou técnico de segurança.

Fonte: Correio do Estado

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Competências do Gestor de Segurança

O gestor de segurança pode ser o responsável pelo gerenciamento das atividades de segurança privada tais como segurança patrimonial, transportes de valores, escolta armada, segurança pessoal, segurança eletrônica, conduzir sindicância interna, segurança da informação, segurança contra incêndio, segurança na logística, impreterivelmente interagindo com as demais áreas da empresa e órgãos externos públicos e privados; para tanto, é necessário demonstrar uma potencialidade positiva, que em geral, é representada pelas forças resultantes das estratégias utilizadas em busca do alto desempenho.
Muitas são as dúvidas do RH (Recursos Humanos) na hora de contratar um gestor de segurança ou promover aquele colaborador que já conhece as atividades de segurança empresarial. Este artigo pretende fornecer algumas dicas para avaliação do pretenso candidato à vaga de gestor do departamento de segurança empresarial ou corporativa, industrial, patrimonial, prevenção de perdas, gerenciamento de risco ou similares.

Recomenda-se que este profissional seja ser um agente multiplicador da cultura de prevenção e também um usuário dos conceitos e terminologias adotadas em normas técnicas e nas melhores práticas de gestão utilizadas pelo mercado em busca da sustentabilidade, preservação do meio ambiente e excelência.

CONHECIMENTOS

É importante que o gestor de segurança tenha conhecimentos gerais como economia, gestão de pessoas, contabilidade, comunicação, direito trabalhista, direito penal, marketing, estatística, administração, logística, qualidade dentre outros. Assim, convém solicitar ao candidato a comprovação de conclusão de graduação em segurança empresarial ou similar, bem como, pós graduação em segurança empresarial ou similar, além de cursos de extensão pertinentes ao tipo de negócio ou à função específica que irá desenvolver como, por exemplo, analista de riscos na área de monitoramento da prevenção de perdas o que será uma forma muito importante de evidenciar os conhecimentos.

SABER FAZER

Como forma de demonstrar as habilidades, o gestor deve saber fazer:
Ø                 Política integrada de segurança, normas e procedimentos,
Ø                 Projetos de segurança e de melhorias, contendo ações de mitigação de riscos.
Ø                 Planejamento estratégico, tático e operacional,
Ø                 Planos de segurança prevendo contingências para as situações de emergências, continuidade de negócio e gerenciamento de crise.

Em todas as atividades são utilizadas pessoas e nesse sentido deverá administrar recursos humanos iniciando com a definição do perfil e informações necessária dos profissionais da segurança a serem recrutados, selecionados e entrevistados. Também é fundamental providenciar e fiscalizar a documentação legal do colaborador (vigilante), participar da integração e inseri-los em programas de treinamentos e qualificações, monitorando comportamento, elaborando a escala de trabalho e remanejando-o quando for o caso, visando à otimização de suas habilidades.
Para realizar implementações e implantações é necessário definir os serviços e equipamentos de segurança, aprovar sua compra, selecionar fornecedores, analisar orçamentos, elaborar planilhas de custos, conferir materiais e serviços solicitados, e nesse caso, a realização de análise, identificação e classificação de riscos, identificação de vulnerabilidades, ameaças, impactos, probabilidade de sinistro e avaliação dos ativos a serem protegidos (tangíveis e intangíveis) é fundamental.

A utilização de inteligência na atividade de segurança empresarial colabora com os resultados, portanto, receber e analisar informes, transformando-os em informações essenciais para a formulação de cenários prospectivos, permite que a alta administração possa realize ações estratégicas.

ATITUDES

As atitudes são as características mais difíceis de serem avaliadas num primeiro momento, se comparadas às habilidades e conhecimentos que podem ser adquiridas no mercado. No que diz respeito ao desenvolvimento específico, a empresa, pode ela mesma investir. Já a atitude não se forma, não se ensina, portanto, ter pro atividade é preponderante para o sucesso do gestor e da empresa.
Não posso deixar de destacar outras qualidades pessoais tais como capacidade de demonstrar liderança, visão estratégica, perspicácia, flexibilidade, equilíbrio emocional, capacidade de observação, negociação e persuasão, trabalho em equipe, administração de conflitos, possuir discrição e, acima de tudo, ter conduta e ética profissional.

Vale ressaltar a necessidade de conhecimento dos aplicativos do Office ou similares, e conhecer e das ferramentas de gerenciamento, de tal forma a utilizar e alinhar, e quando necessário indicar uma mais adequada ao cumprimento de metas e mensuração dos resultados.

Concluí-se, que é um grande desafio contratar um bom gestor de segurança, especialmente se na empresa não tiver um grande conhecedor de segurança empresarial para desenhar juntamente com o RH, a descrição de cargo, plano de carreira e salário. No entanto, existem no mercado consultorias especializadas nesta área. Também é uma opção, fazer parte de grupos de estudo para troca de experiências e quem sabe, ser premiado com uma orientação técnica e sem custo de um profissional que faça parte do grupo.

Por fim, e não menos importante, deve o gestor conhecer profundamente a legislação pertinente à sua profissão e as suas atividades desenvolvidas diariamente, além da legislação correlata aos negócios da empresa.

                                                                                    Teanes Carlo Santos Silva
                                    Especialista em investigações e fraudes empresariais pela FECAP/BRASILIANO.
                                    Pós graduado em Gerenciamento da Qualidade pela Universidade Bandeirante de São Paulo.
                                    Graduado em Gestão de Segurança Empresarial pela Universidade Bandeirante de São Paulo.
                     Inicio de carreira em 1990 na Segurança Privada                                             
                    Secretário do Comitê Nacional de Prevenção Perdas e Diretor Pleno da ABSEG.
                    Gestor de Segurança Patrimonial da TRW Automotive – Divisão BCS
                                                                   E-MAIL  teanes@terra.com.br


terça-feira, 7 de junho de 2011

Shoppings precisam montar esquemas de segurança, diz presidente de associação de vigilância

José Neto reforça que os estabelecimentos precisam ter vigilantes, e não fiscais de pisos.
Após um novo assalto a um shopping de São Paulo, que terminou com a morte de um policial militar reformado, no sábado (28), o presidente da Abrevis (Associação Brasileira das Empresas de Vigilância), José Jacobson Neto, afirma que esses estabelecimentos precisam montar fortes esquemas de segurança para reduzir o tipo de crime. Segundo ele, é necessário mudar o tipo de trabalho que é desenvolvido atualmente.

- Os shoppings precisam voltar a contratar vigilantes e a montar esquemas de segurança que sejam muito bem feitos, e que mostrem que há uma integração entre policiais e vigilantes. Hoje não acontece isso. Os vigilantes estão mais na parte periférica externa [dos estabelecimentos] e na parte interna há mais fiscais de piso.

Neto explica que vigilantes são treinados e formados por uma academia e fiscalizados pela Polícia Federal, além de serem reciclados a cada dois anos.
- Os fiscais são profissionais que não estão preparados para fazer a devida segurança de um shopping.

O presidente ainda afirmou que o ideal é fazer a segurança preventiva nos shoppings, mas caso haja um assalto, os policiais não devem reagir ao roubo.

- Os bandidos vêm fortemente armados e não recomendamos que seguranças de shoppings fiquem armados. Eles devem ter botões de pânico e o shopping deve ter câmeras com boas resoluções.

Em 2010, foram registrados 20 assaltos a shoppings durante todo ano e, só até maio de 2011, pelo menos 16 estabelecimentos foram alvo dos criminosos. No último sábado, a loja Casa das Alianças, que fica em frente à praça de alimentação do shopping Metrô Itaquera, na zona leste de São Paulo, foi alvo dos criminosos.

Os bandidos chegaram bem vestidos, sem levantar suspeitas. Eles entraram na Casa das Alianças e anunciaram o assalto para os funcionários da loja. Eles recolheram vários relógios e joias, e colocaram tudo dentro de um saco. Na fuga, houve um tiroteio.

O policial militar aposentado que estava no shopping percebeu o roubo e persegui os ladrões. Na escada rolante, o PM sacou a arma e deu voz de prisão. Os bandidos reagiram e, na troca de tiros, o ele foi atingido e morreu. Um dos criminosos também foi baleado acidentalmente pelo próprio comparsa.

Os bandidos correram para o estacionamento, onde cada um roubou um carro e fugiu, mas acabaram sendo presos. O Gate (Grupo de Operações Táticas Especiais) foi acionado na ocorrência para desativar uma suposta bomba deixada pelos bandidos para intimidar os funcionários do shopping.

Roubo C&A

Não é a primeira vez que o shopping Metrô Itaquera é alvo dos bandidos. No dia 19 de dezembro do ano passado, bandidos invadiram a loja de departamento C&A e levaram R$ 30 mil.

Segundo a assessoria do shopping Metrô Itaquera, não vão ser divulgadas questões sobre aumento de policiais e vigilantes responsáveis pela proteção do estabelecimento por questões de segurança. O shopping também não quis informar se tomará alguma medida para evitar novos assaltos.

Eles afirmara apenas que "diariamente são tomadas medidas de segurança".


Fonte: R-7

sábado, 4 de junho de 2011

A Importância do Projeto na Segurança Eletrônica

É de conhecimento público o franco crescimento do mercado de segurança eletrônica o que tem atraído inúmeros novos empreendedores para esta fatia do mercado. Porém, a falta de uma legislação reguladora tem, também, facilitado a atuação de empresas sem nenhum conhecimento técnico ou pior, inescrupulosas.
                Dessa forma, cabe ao próprio mercado criar um diferencial: O Projeto de Segurança Eletrônica. Enquanto a maioria das empresas apresenta apenas um orçamento e, portanto, estão interessadas apenas na venda de seus produtos, as empresas que apresentam um projeto de Segurança Eletrônica estão focados em: atender as necessidades do cliente; minimizar os riscos; elucidar aos clientes os equipamentos que serão utilizados; apresentar seus custos e garantias.
                A fase inicial do projeto é o diagnóstico das necessidades do cliente com base em uma análise de riscos e vulnerabilidades. Este diagnóstico deve ser realizado por um consultor o qual, além de ouvir as expectativas do cliente, deverá fazer um estudo minucioso do local.
                O Projeto de Segurança Eletrônica propicia vantagens tanto ao cliente como à empresa integradora.
Ao Cliente:
Ø  Analisar se suas necessidades serão atendidas.
Ø  Conhecer os equipamentos que serão utilizados, suas características técnicas e garantia.
Ø  Poder auditar a entrega e instalação dos referidos equipamentos.
Ø  Conhecer o custo individual de cada equipamento e avaliar seu custo/benefício.
Ø  Ter conhecimento do tempo para instalação
Ø  Conhecer o número de prestadores de serviço que estarão envolvidos na operação.
Ø  Verificar se as tubulações ofertadas atendem às exigências legais do seu negócio (código de obras).
Ø  Saber quem é o responsável pela elaboração do projeto e pela execução técnica.
A Empresa Integradora:
Ø  Escalonar suas compras com base no escopo do projeto
Ø  Definir a quantidade de mão de obra a ser empregada com base no cronograma de instalação.
Ø  Calcular seu custo real de mão de obra.
Ø  Conhecer sua capacidade de atendimento às instalações
Ø  Desenvolver a capacitação adequada da sua mão de obra.
Basicamente, um projeto de segurança eletrônica deve ser composto por:

Ø  Apresentação da empresa.
Ø  Diagnóstico das necessidades.
Ø  Análise de risco.
Ø  Descritivo dos equipamentos, com foto e características técnicas.
Ø  Escopo do projeto (Descritivo de Instalação).
Ø  Cronograma.
Ø  Custo e condições de pagamento.
Ø  Garantias.
Ø  Responsável pela elaboração e sua capacitação profissional.
Ø  Responsável técnico pela execução.
Ø  Fornecedor dos equipamentos.
 
                              Ricardo Raia Soares de Almeida
         Especialista em Segurança Eletrônica pela ALAS-ARG , Especialista em Segurança Eletrônica pela  FESP
         26 Anos de Experiência em Segurança Eletrônica, Consultor em Segurança Eletrônica
         Tecnólogo em Gestão da Segurança Empresarial
         Certifield Professional INTEL
         Cursos de extensão em : Mapeamento de vulnerabilidades, Administração Estratégica, Gestão de Projetos 
         PMBOOK, Excel Avançado, Governança Corporativa, Desenvolvimento de Planos de Segurança, Mobilidade Digital.
                   E-mail : rraia@ymail.com