terça-feira, 31 de maio de 2011

Bancos - Projeto dará mais segurança para caixas eletrônicos

Os vereadores aprovaram em primeira discussão na tarde desta terça-feira, 24, o projeto de lei do vereador Maré Malta (PPS) que pretende diminuir os casos de arrombamento e explosões dos caixas eletrônicos espalhados no Recife. O projeto obriga os bancos a instalarem equipamentos eletrônicos de segurança nos seus caixas eletrônicos para inutilizar as cédulas de moeda corrente depositadas no seu interior, nos casos de arrombamento; movimento brusco, choque e pressão nas paredes do caixa eletrônico; aumento da temperatura da estrutura do caixa eletrônico; e qualquer outro meio de abertura do caixa eletrônico não autorizado.

A votação aconteceu após um acordo seguindo orientação do parecer da Comissão de Finanças e Orçamento para a retirada do artigo terceiro, que criava despesa para o Município. E dos artigos segundo e quinto, numa decisão do próprio autor. “Quando fiz o projeto, propus outros meios (pó químico, ácidos, solventes) para inutilizar as cédulas, mas não conhecia o uso da pirotecnia, que é a tecnologia de ponta no assunto e hoje considero a melhor opção”, explicou o vereador sobre a retirada do artigo segundo. Já o quinto tratava da concessão ou cancelamento do alvará de funcionamento para as empresas que não instalassem o novo equipamento. A exigência também foi retirada do projeto.

O autor da proposta, a primeira criada em todo o país, se disse muito feliz com a aprovação na Câmara. “Apesar de já ter sido aprovado em Olinda, este foi o primeiro projeto apresentado. O de Olinda é baseado no nosso. O que a Câmara fez foi um passo importante para atacar um problema grave que atinge todo o país”, avaliou Maré Malta.

O projeto ainda precisa ser votado em segunda discussão antes de seguir para a sanção do prefeito do Recife.

Fonte: Pe 360 Graus

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Rohde & Schwarz anuncia aquisição da Ipoque

A alemã Rohde & Schwarz, especializada em soluções para monitoramento, locação e análise de sinais de comunicação via rádio, anunciou parceria com a Ipoque, voltado à gestão de tráfego de internet e análise de rede. Com a aquisição, a empresa de eletrônicos entra para o segmento de mercado focado na área de segurança.

A Rohde & Schwarz comprou a Ipoque GmbH, com sede em Leipzig na Alemanha. Fundada em 2005, a empresa se dedica à gestão de banda larga e monitoramento de rede, especialmente para protocolos de hardware e de difícil detecção, o que inclui voz sobre IP (VoIP), compartilhamento de arquivos peer-to-peer (P2P) e streaming de mídia.

Junto com a Ipoque, a Rohde & Schwarz espera ampliar suas atividades de monitoramento e locação de rádio, bem como produtos e sistemas para gestão de frequência para segurança interna e externa. Como outras subsidiárias pertencentes à Rohde & Schwarz, a Ipoque GmbH vai operar sob o nome "ipoque – uma empresa Rohde & Schwarz". A Rohde & Schwarz informou que planeja expandir a passos rápidos e pretende ampliar o quadro atual de 72 empregados para trabalhar nos novos projetos.
Fonte :IP

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Mercado de segurança eletrônica pode atingir R$ 2 bilhões em 2011

O mercado brasileiro de segurança eletrônica possivelmente atingirá cerca de US$ 2 bilhões em 2011, segundo dados da Abese (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos). De acordo com a associação, o segmento se encontra em um momento interessante, sendo estimulado sobretudo pelas novas tecnologias, que incluem controle remoto de alarmes e câmeras a partir de smartphones ou tablets.

O diretor da Abese, Oswaldo Oggiam, acredita que "com a aproximação de eventos de importância mundial, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, o setor de segurança eletrônica sofrerá forte expansão". Segundo o diretor, atualmente o crescimento do setor já acompanha a expansão da tecnologia da informação, observada tanto em segurança doméstica e corporativa, quanto na esfera pública.

Circuitos integrados de TV respondem por 40% do mercado e essa participação poderá ser ainda maior com a criação das chamadas cidades digitais, que fazem parte dos planos para os eventos. Hotéis, prédios públicos e ruas também serão importantes alvos da segurança eletrônica. De acordo com a Abese, só em São Paulo, que atualmente possui cerca de 1 milhão de câmeras, a expectativa é duplicar o volume de equipamento em cerca de três anos.

Fonte: IP

terça-feira, 24 de maio de 2011

Empresas - segurança para Copa é foco da Techdec

A Techdec veio para a BITS, que ocorre na Fiergs, em Porto Alegre, olhando mais além: a companhia aposta em suas soluções integradas de segurança para lucrar com eventos como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
A empresa oferece soluções para segurança pessoal e patrimonial, controle de acesso, alarmes, entre outras ferramentas. Mas a grande aposta é um sistema de reconhecimento facial.
"O sistema, integrado a hardware e circuito de câmeras, permite fazer o reconhecimento de pessoas com base em características pré-inseridas em um banco de dados", conta Ruben Rein, sócio-gerente da Techdec.
Uma solução útil, por exemplo, para detectar a presença, entre multidões, de foragidos da justiça ou elementos suspeitos, destaca o executivo.
A companhia gaúcha também oferece soluções de comunicações unificadas, em parceria com a Siemens, e serviços, com foco no outsourcing de redes e infraestrutura de TI.
"Nosso faturamento se divide, hoje, bem homogeneamente: 50% com serviços, 50% com a venda de produtos", finaliza Rein.
Fonte: Baguete

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Distrito Federal tem uma câmera de vigilância para cada dez habitantes

A Associação Brasileira das Empresas de Sistema Eletrônico de Segurança (Abese) realizou um levantamento sobre a quantidade de câmeras instaladas no Distrito Federal, com bases em dados de 2009, e mostrou que a cidade tem cerca de 250 mil câmeras de vigilância, o que representa uma média de dez habitantes para cada câmera. O número inclui equipamentos utilizados para fins particulares (residências, estabelecimentos comerciais e condomínios) e implantados em áreas públicas.

De acordo com o vice-presidente da Abese, Augustus Von Sperling, a sensação de insegurança tem motivado os brasilienses a investir na instalação de câmeras. O executivo avaliou ainda que a cidade tem uma grande concentração de órgãos públicos e que a renda per capita de Brasília é uma das mais altas do País. “Um sistema de vigilância simples com quatro mini-câmeras e gerenciado por computador sai por cerca de R$ 2 mil”, revela.

O mercado de segurança eletrônica cresce, em média, 15% ao ano no Distrito Federal. Segundo a Abese, em 2010, o setor movimentou U$ 1,5 bilhão. Von Sperling ressalta que a instalação dos equipamentos não é suficiente para conter o aumento da violência, mas concorda com a eficácia da tecnologia na identificação de criminosos.

Fonte ABESE

terça-feira, 17 de maio de 2011

Bancos - Seminário debaterá segurança nas instituições financeiras

O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob/MT), em parceria com a Cooperativa de Crédito Mútuo dos Servidores do Poder Legislativo (CredLegis), realiza no próximo dia 19, das 18 horas às 22 horas, um seminário sobre segurança em instituições financeiras em Mato Grosso.
De acordo com o diretor-presidente do Sicoob, Jadir Girotto, os constantes assaltos nas instituições financeiras e aos clientes dos bancos e cooperativas são preocupantes. Por isso, entre os objetivos do seminário estão o ‘modus operandi’ dos criminosos, e como os clientes podem identificar uma situação de assalto.
“O objetivo das cooperativas e dos bancos é colher sugestões que minimizem os crimes cometidos contra os clientes e as instituições financeiras, principalmente, as conhecidas saidinhas de banco e os roubos a caixas eletrônicos”, afirmou Girotto.
Para as palestras, segundo Girotto, foram convidados representantes do Sicoob Nacional e da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). Outro palestrante é da Polícia Federal que vai falar sobre segurança física e a segurança pessoal de clientes e dos funcionários das cooperativas e dos bancos.
Segundo Girotto, a programação conta ainda com a palestra do delegado da Polícia Civil de Mato Grosso, Luciano Inácio da Silva. Ele vai falar sobre a atuação da polícia no combate às quadrilhas especializadas em roubos às instituições financeiras. Outro convidado para o seminário é um especialista da Caixa Econômica Federal. Este vai falar sobre a atuação da instituição financeira em Mato Grosso e as medidas de segurança adotadas pela instituição.
Fonte: O DOCUMENTO

segunda-feira, 16 de maio de 2011

A IMPORTÂNCIA DA SEGURANÇA NAS OPERADORAS LOGISTICAS

As empresas brasileiras atualmente vivem um cenário desafiador, caracterizado pela busca maior de oferta de produtos e serviços adequados às expectativas dos clientes, mais competitividade, maior desenvolvimento tecnológico e motivação de seus recursos humanos. Este momento é extremamente importante para a sobrevivência em crise econômica ou não.
Algumas empresas buscam tomar ações voltadas para a redução de custos de uma forma isolada, por meio da eliminação de posições em seu quadro de colaboradores, eliminação do cafezinho, redução do terceirizados, controle de ligações telefônicas, corte do plano de saúde e outras tão conhecidas e temidas pelos colaboradores. Para garantir o resultado esperado estas ações não podem ser tomadas de forma isolada.

Nas organizações que enxergam a competitividade como diferencial, a segurança empresarial é utilizada como uma estratégia competitiva bastante eficaz. Nesse caso, se faz necessário o planejamento e coordenação das ações gerenciais de uma forma integrada, avaliando todos os processos. Tal integração visa garantir a redução dos riscos resultantes das tomadas de decisões quanto à redução de gastos ou de investimentos.

Para os trabalhadores, sempre que se fala em crise, se pensa em corte, e nesse momento se estabelece a insegurança, podendo levar os colaboradores a sabotar alguns processos por conta da perda do emprego, cujo objetivo é obter algum ganho, diminuindo as perdas futuras, caracterizando uma vingança antecipada.

Nesse sentido, é de suma importância que o departamento de segurança empresarial sempre faça parte do suporte à presidência ou conselho, ou preferencialmente auxiliando o mais alto escalão nas tomadas de decisões, medindo os riscos envolvidos nas operações.

Nessa perspectiva, cabe ao departamento de segurança empresarial, o monitoramento das ações das pessoas, seja colaborador direto ou indireto, mapeando os setores em que os trabalhadores podem se organizar para desviar produtos ou fraudar processos, gerando perdas aos negócios.

Dessa forma podemos destacar os pontos centrais da segurança empresarial:

Ø      Visão - Proporcionar a visão sistêmica e integrada de todos os processos da empresa. A ausência deste conceito faz com que cada área / departamento da empresa pense e trabalhe de forma isolada. Isto gera conflitos internos por poder e faz com que os maiores concorrentes de uma empresa seja ela mesma, isto é, internamente existe uma concorrente por meio de seus colaboradores;

Ø      Informações - Fazer com que as operações, em especial as informações, se movimentem com segurança, agregando valor para a companhia, gerando a sensação de tranqüilidade;
 
Ø      Expectativas - Enxergar que todos os fornecedores, colaboradores, comunidade e clientes estão engrenados como elos de uma corrente e são intimamente interligados, avaliando sempre se suas necessidades e expectativas estão sendo plenamente atendidas;

Ø      Avaliação - Para o desenvolvimento de um bom sistema de segurança empresarial o planejamento estratégico, tático e operacional e a constante avaliação de desempenho, por meios de indicadores, são ferramentas gerenciais essenciais;

Ø      Tecnologias - Em um ambiente de incertezas e competições acirradas, o uso de um sistema informatizado pelo departamento de segurança empresarial é imprescindível para o acompanhamento e fornecimento de relatórios de informações, auxiliando o gerenciamento para a tomada de decisões;

Ø      Clima - Acompanhar o resultado da pesquisa de clima organizacional, procurando identificar os pontos fracos da organização e colaboradores, dando um feedback à alta gestão;

Ø      Entrega - Gerenciar a colaboração entre o fornecedor e o consumidor através do compartilhamento de informações relevantes, garantindo a entrega do serviço com nível desejado;

Ø      Pessoas - Auxiliar o RH nos processos de recrutamento, seleção, contratação e integração de novos colaboradores, mitigando os riscos envolvidos;

Ø      Gestão - Também é de sua importância a gestão por meio da administração da segurança analisando os cenários de segurança pública e privada, contratos de prestação de serviços, compra de produtos; responsabilidade civil na execução de serviços de segurança; organização de escoltas; técnicas e táticas; operacionalização e controle, segurança do fluxo da informação aplicando a inteligência e contra inteligência empresarial; fluxo de informação dentro da empresa; fuga de informação; voluntária e involuntária;

Ø      Conceitos - Para o planejamento da segurança empresarial é necessário conhecer os conceitos de estratégia, metodologia e fases para a realização do planejamento. Realizar diagnóstico, análise de riscos com a utilização de técnicas objetiva e estatística, medindo o impacto financeiro no patrimônio. Elaboração de objetivos e políticas segurança, projeto tático e operacional em segurança, levantamento de investimentos, relação custo x benefício, formatação de um projeto em segurança e projeto de endomarketing;

Ø      Conhecimento - Conhecer os sistemas integrados em segurança, controle de acesso e sistemas de intrusão. Integrar os sistemas de detecção e combate ao fogo, circuito fechado de televisão e digitalização de imagens, sistemas de rastreamento, integração dos sistemas; centrais de segurança, segurança física com os elementos construtivos, fechaduras, barreiras internas e externas.




quinta-feira, 12 de maio de 2011

Segurança Eletrônica -O tipo de empreendimento determina o equipamento

Quem pensa na segurança de sua casa ou empresa acaba caindo em dois ou três procedimentos básicos. Entre os itens mais procurados estão os alarmes e o circuito interno de câmeras. Pesquisa do IBGE aponta que três a cada cinco domicílios brasileiros têm ao menos um dispositivo de segurança como alarme, câmeras, interfone, grades nas janelas e cerca elétrica, entre outros. Mas, em questões de segurança, isso não é tudo.Especialistas dizem que investimento em segurança deve levar em conta o tipo do empreendimento. Edifícios comerciais, shopping centers, condomínios residenciais, hospitais e hotéis têm características e necessidades próprias que não podem ser ignoradas. E não se pode esquecer que segurança visa a integridade não só das instalações e equipamentos como de dados e informações e, acima de tudo, da integridade das pessoas. Neste caso, a tecnologia é uma grande aliada. Há requisitos específicos para cada tipo de local. Condomínios demandam controles de acesso, circuitos fechados de TV, monitoramento, porteiros de confiança. Os hospitais precisam proteger equipamentos valiosos em um ambiente complexo. Hotéis devem proteger seus hóspedes sem tolher seu movimento no prédio. Shoppings e supermercados precisam de equipamentos que reduzam a chance de furto. Estádios, cinemas e centros de convenções querem controle sobre os frequentadores. Em janeiro último, a Soccerex, feira no Rio de Janeiro, mostrou uma catraca com câmera de alta definição, para registro de rostos de torcedores em estádios de futebol. Basta aproximar o ingresso do leitor de acesso. Desde 1980, os controles de acesso evoluíram das características com cartão magnético para os sofisticados sistemas de identificação biométrica. O controle por leitura digital foi o que mais se adaptou às necessidades do mercado brasileiro, contra os modelos que usam reconhecimento de íris e da face. No Rio, a Polícia Militar iniciou testes com um programa do FBI que pode ser usado na Copa de 2014, na Olimpíada de 2016 e no Sambódromo. O chefe do Centro de Comunicações e Informática da PM-RJ, major Fábio Cajueiro, explicou que a ferramenta americana é um centro de comando virtual que possibilita o compartilhamento das informações entre a Polícia Militar, Civil e a Guarda Municipal.
(Revista Exame)

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Escaneamento por Laser

Escaneamento por Laser
A tecnologia mais utilizada no Brasil para sistemas de proteção perímetral se baseia na detecção de movimentos por raios infravermelhos. Neste ano, porém, um novo tipo de equipamento ampliou as opções de conceitos tecnológicos para este segmento, ao adotar o laser como a base do sistema de detecção. Concebido pela japonesa Optex, o produto atende pelo nome de Redscan e contém um sensor com servomotor que permite a emissão de feixes de laser em movimentos de 180 graus com 30 metros de raio, operando com comunicação IP. Isso faz com que o equipamento mantenha uma varredura constante de todo o perímetro de cobertura, captando todos os obstáculos, em conexão com o sistema de alarme monitorado, por meio de Circuito Fechado de TV (CFTV).
O Redscan é capaz de vigiar áreas abertas – como por exemplo, aeroportos, shoppings e museus, entre outros -, programado para informar à central de controle o que realmente representar uma ameaça. Outra diferença em relação às barreiras de infravermelho é a versatilidade na instalação: o aparelho pode ser colocado tanto de forma horizontal e vertical, como inclinado, na altura desejada. Esta flexibilidade faz com que o detector possa funcionar como uma espécie de cortina invisível.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Câmeras IP crescem no Brasil, segundo IMS Research


O mercado de segurança no Brasil é um dos mais avançados na transição de tecnologia analógica para a digital, segundo relatório de análise divulgado pela empresa IMS Research. De acordo com os números apresentados pela companhia, o setor de câmeras de segurança analógicas terá uma taxa composta de crescimento anual de apenas 1,3% entre 2009 e 2014 na América Latina. Por outro lado, a previsão é que o mercado de câmeras de segurança em rede tenha uma taxa composta de crescimento anual de 39,2% no mesmo período.

De acordo com o estudo, o mercado de câmeras IP rende US$ 2,5 bilhões, em escala global atualmente. Até o ano de 1996, todas as câmeras de vigilância fabricadas seguiam a linha analógica e eram incapazes de enviar vídeos pela internet. Com a criação da câmera IP, as imagens passaram a ser digitais, podendo ser visualizadas em qualquer lugar do mundo e com recursos de inteligência mais avançados. 

fonte: IP

segunda-feira, 9 de maio de 2011

VIOLÊNCIA E A SAÚDE MENTAL

Como a violência que existe em nosso país pode nos afetar? Mesmo quando não somos vítimas diretas de uma violência, esta também nos atinge através da opressão que ela causa. Somos bombardeados por imagens, notícias e histórias que nos chegam não somente através da mídia, como também através de nossos relacionamentos sociais. A violência é tema de nosso cotidiano e a principal preocupação do povo brasileiro da atualidade.

Quais são as consequências da violência diária em nossas vidas?

Toda esta informação nos leva a uma atitude defensiva, com consequentes limitações nas atividades que fazemos no cotidiano. Deixamos de sair a qualquer horário, nos preocupamos quando nossos filhos e companheiros saem as ruas; a demora além do esperado nos angustia, levando a pensamentos sobre o que poderia ter acontecido. Consequência disto é uma queda na qualidade de vida. Sonhamos às vezes na vida em outros lugares, países. Esta tensão e limitação de nossa liberdade é também uma diminuição da nossa saúde mental, com aumento de uma reação de estresse, aumentando assim os riscos para o desenvolvimento de depressão, ansiedade, e abuso de substâncias. 

Quais as reações habituais frente a violência ?

As pessoas que são diretamente atingidas pela violência têm uma maior chance de adoecer. Quanto mais grave for o ato violento, mais bárbaro em sua motivação, maior o risco. Sabemos que as pessoas que passam por agressões ou abusos causados por outras pessoas, quanto mais incompreensível for, maior a chance de desenvolver um quadro de estresse pós-traumático ou uma depressão, do que um indivíduo que passou por uma experiência como uma catástrofe natural como um tsunami, por mais violento que este possa ter sido.
A violência leva a uma reação do organismo, com mobilização de todas as suas defesas, através de respostas hormonais, vegetativas, imunológicas, com modificações do funcionamento cerebral para a defesa imediata. Toda esta cadeia de reações nos permite sobreviver e enfrentar agudamente a ameaça, mas ela é aguda, feita para durar pouco tempo.
 
Quais são as fases que enfrentamos após um evento de violência?

Qualquer pessoa passará por um período de choque após o ocorrido, quando terá insônia, crises de choro, ansiedade, medo, raiva, expressão desta reação necessária para que haja uma “digestão” do ocorrido. A maioria das pessoas passa por esta experiência com um aprendizado e marcas, que não necessariamente precisam ser negativas, muitas vezes crescemos com experiências traumáticas.

Por quê algumas pessoas efetivamente adoecem após atos de violência?

Algumas pessoas não conseguem sair desta reação de resposta a agressão, seu sistema por vários motivos permanece em alerta, o estresse persiste, levando ao adoecimento nas suas várias formas. Muitas podem ser as razões para isto: características genéticas, temperamento, treinamento, suporte social, condições do indivíduo no momento em que viveu a violência, tipos de violência mais graves, mais incompreensíveis, bárbaras, ou ter vivenciado experiências traumatizantes durante sua infância e adolescência.
Importante é reconhecermos que algumas pessoas podem adoecer diante de um ato violento, e que estas necessitarão receber ajuda profissional para sair deste processo. O grau de violência em nosso país nos deve alertar sobre estas possibilidades, já que muitas pessoas acabam sofrendo por anos, sem saber que podem estar doentes, pois ainda na maioria das vezes não se faz a correlação entre eventos traumáticos violentos graves e adoecimento. Estas pessoas são a minoria, a grande maioria as supera, com isto tomamos o cuidado de não medicalizar a violência, somente reconhecer aqueles que não elaboram a experiência traumática.

Como a sociedade pode enfrentar a violência?
A violência como um tudo é um problema social grave em nosso país, que causa grande sofrimento e danos a todos. A sociedade como um todo deve procurar saídas para esta situação através de ações que sejam executadas por suas representações públicas nos 3 poderes. Porém também é uma ação que deve ser executada individualmente, dentro de cada família onde os valores de respeito e cidadania devem ser ensinados para serem executadas na sociedade.

                    Marcelo Feijó de Mello

Professor Adjunto do Depto de Psiquiatria da Escola Paulista de Medicina (UNIFESP); Coordenador do Programa de Atendimento e Pesquisa em Violência (PROVE); Presidente do Instituto Prove; Pós-doutor em neurociências pela Brown University; Doutor em Psiquiatria pela UNIFESP e pelo Hospital do Servidor Público Estadual

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Blindados - Novo Jeep militar é apresentado no Rio

De volta às suas origens no segmento militar, a marca Jeep apresenta, pela primeira vez na América Latina,  sua linha de veículos “J8”, em versões voltadas tanto para o transporte de pessoas quanto de carga.
Apresentado pela JGMS (Jeep Governament & Military Sales), divisão da marca “Jeep”, dedicada a vendas militares e ao governo, o Jeep “J8” esteve na LAAD 2011 - a maior e mais importante feira de defesa e segurança da América Latina, que aconteceu de 12 a 15 de abril, no Rio de Janeiro. Trata-se de um evento bienal, que reúne empresas especializadas no fornecimento de equipamentos e serviços para as três Forças Armadas, polícias, forças especiais e agências governamentais. Pela primeira vez,  o Jeep “J8”  foi exibido na América Latina, assim como uma inovadora tecnologia de blindagem estampada a quente.
 Preparada para atender às exigências das forças de segurança latino americanas, a JGMS forneceu o Jeep “J8” para o transporte de pessoas e de carga às forças de paz uruguaias em operação no Haiti no início deste ano, sob concessão da GPOI (Global Peace Operations Iniciative) do Governo dos Estados Unidos. Uma das versões apresentadas na LAAD 2011 foi a “J8” Troopie, que faz parte de uma frota de veículos militares Jeep que compartilha do lendário desempenho e resistência da família de veículos estendidos da marca.
Baseado no “J8” de três portas, o Troopie é equipado com um sistema de proteção tubular contra capotagem integrado ao chassi do veículo, que permite melhor flexibilidade ao operar em terrenos acidentados, melhorando a proteção aos passageiros e aumentando o espaço para pessoas e cargas. Seu teto elevado proporciona maior conforto para o motorista e ocupante do assento dianteiro, assim como para até seis passageiros na traseira. Com os assentos laterais dobrados ou removidos, o compartimento traseiro pode acomodar um palete padrão da OTAN ou outro tipo de carga.


Fonte: Tribuna do Norte

terça-feira, 3 de maio de 2011

Empresa lança catraca eletrônica que lê cartão de crédito

A empresa Digitron, especializada em soluções para controle de acesso, divulgou o lançamento de um novo modelo de catraca desenvolvida para a aplicação em eventos esportivos. Com a solução, o acesso aos estádios poderão ser feitos com o próprio cartão de crédito do visitante.

Segundo a companhia, os torcedores podem adquirir seus tickets de qualquer computador conectado à internet ou reservá-los antecipadamente, dentro de todo o calendário esportivo. O equipamento lê vários tipos de ingresso e imprime um recibo para os visitantes que acessam o estádio com informações como número da cadeira, data e horário do jogo, e número da apólice de seguro.
A catraca ainda possui display informativo e dispositivo antipânico para situações de tumulto, que faz a retração do braço da catraca liberando a passagem. A novidade já pode ser conferida nos estádios do Morumbi (SP), em São Januário (RJ), no Orlando Scarpelli, (SC), Ressacada, (SC), e no Ilha do Retiro, (PE). A empresa já anunciou que o estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro, será o próximo a receber o sistema.
Fonte: IP

domingo, 1 de maio de 2011

Gestor de Segurança – Profissional Interdisciplinar

No Brasil, ainda é recente a formação acadêmica do gestor de segurança; entretanto, já se faz necessário que ele amplie seus conhecimentos para o melhor exercício da função. A cada dia a palavra segurança tem uma abrangência maior e envolve todas as áreas de uma corporação.
            O gestor de segurança não pode, e não deve, se limitar aos conhecimentos adquiridos na graduação e sim buscar seu aperfeiçoamento e ampliação de conhecimentos nas demais áreas envolvidas, tais como:
*      Segurança Eletrônica
Sistemas de alarmes monitorados, C.F.T.V., controles de acesso, digitalização de imagens e integração de sistemas. Hoje a Segurança Eletrônica é necessária e complementar à Segurança Patrimonial.
*      Gestão de Projetos
Com base no PMBOK podemos gerenciar, implantar e acompanhar projetos diversos, avaliar seus custos, cronogramas, pessoas envolvidas e, dessa forma, julgar se sua aplicação é adequada naquele cenário.
*      Gestão de Pessoas
As pessoas podem ampliar ou reduzir as forças e fraquezas de uma empresa dependendo da forma como são geridas. Portanto, é necessário que as pessoas sejam tratadas como elementos básicos para o sucesso de uma corporação.
*      Logística
Análise técnica do planejamento, organização, controle e realização de outras tarefas associadas à armazenagem, transporte e distribuição de bens e serviços. Com base nesses conhecimentos é possível se minimizar os riscos do roubo de cargas e das quebras de estoque, por exemplo.
*      Gerenciamento de Riscos
Conjunto de técnicas que visa reduzir ao mínimo os efeitos das perdas, focando no tratamento dos riscos que podem causar danos pessoais, ao meio ambiente, ao patrimônio e à imagem da empresa. Fazendo uso deste tratamento podemos quantificar e apresentar à alta direção os lucros promovidos pela Segurança.

*      Administração Estratégica
É vital termos uma visão clara das metas e prospectarmos o ambiente em que está inserida a corporação. A Administração Estratégica é um processo contínuo e composto de 5 etapas básicas: análise do ambiente, estabelecimento de diretrizes, formulação de estratégia, implementação e controle.
*      Segurança das Informações ou T.I.
Segurança da Informação se refere à proteção existente sobre as informações de uma determinada empresa ou pessoa, isto é, aplicam-se tanto às informações corporativas quanto às pessoais. Entende-se por informação todo e qualquer conteúdo ou dado que tenha valor para alguma organização ou pessoa. Ela pode estar guardada para o uso restrito ou exposta ao público para consulta ou aquisição.
*      Idiomas
Cada vez mais, é requisitado aos gestores o domínio de um segundo idioma, principalmente i inglês e o espanhol, ampliando e facilitando seu acesso a informações e pessoas.
            Não podemos deixar de citar outros conhecimentos essenciais, tais como: Informática, Etiqueta Profissional, Práticas de Sustentabilidade, Redação Empresarial, etc.
Com base nisso podemos agregar mais uma série de conhecimentos que irão conferir um diferencial ao profissional e facilitarão sua execução de relatórios e estabelecimento de contatos com a alta direção das empresas.

                              Ricardo Raia Soares de Almeida
        Especialista em Segurança Eletrônica pela ALAS-ARG , Especialista em Segurança Eletrônica pela  FESP
         26 Anos de Experiência em Segurança Eletrônica, Consultor em Segurança Eletrônica
         Tecnólogo em Gestão da Segurança Empresarial
         Certifield Professional INTEL
         Cursos de extensão em : Mapeamento de vulnerabilidades, Administração Estratégica, Gestão de Projetos 
         PMBOOK, Excel Avançado, Governança Corporativa, Desenvolvimento de Planos de Segurança, Mobilidade Digital.
                   E-mail : rraia@ymail.com