segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

CONSULTORIA EM SEGURANÇA

Este artigo busca contribuir com as organizações públicas ou privadas na contratação de empresa de consultoria em segurança; no entanto, não esgota o tema, deixando abertas discussões nas diversas variáveis, culminando em futuros estudos e pesquisas com mais profundidade.
Por que e quando contratar um trabalho de consultoria?
Algumas razões simples justificam a contratação dos serviços de consultoria em segurança, entre elas se destacam:
 Projetos de curta duração - Com a alta demanda do dia a dia, onde gestores não conseguem atender as necessidades operacionais, a consultoria é uma boa alternativa, disponibilizando tantos profissionais quantos forem necessários, a fim de produzir rapidamente as tarefas.
Visão de especialista – Normalmente, não há efetivo disponível com conhecimentos profundos, na organização, para tratar de problemas específicos de segurança, sendo a consultoria uma solução,
Ponto de vista independente e imparcial - As empresas contratam uma consultoria detentora de experiência multidisciplinar e interdisciplinar para lhes apresentar uma solução específica, que atenda às suas necessidades,
 Independente das razões que levam uma organização a necessitar de consultoria na área de segurança, uma coisa é certa: precisam elevar a sensação de segurança, que cai drasticamente, pelo aumento da criminalidade e ações violentas, invasões, seqüestros, dentre outros, procurando soluções de segurança eficientes, eficazes e efetivas. Buscar soluções para o planejamento estratégico e operacional, desenvolvimento, implantação, controles, ações corretivas, follow-up e melhorias contínuas, por conseqüência, serão fatores críticos de sucesso.
 Quem contratar?
Devido à busca pela prestação de serviço de consultoria em segurança nos últimos tempos, muitos profissionais da área, com ou sem vivência significativa, enxergam aí, uma oportunidade. Infelizmente, quem perdeu seu emprego, escolhe ser um consultor, e como não houve gerenciamento e planejamento da carreira, este profissional não buscou as competências necessárias, vindo a realizar, por vezes, as atividades, de forma pouco profissional.
Ainda assim, estes consultores, também chamados de independentes ou autônomos, são uma opção, pois apresentam vantagens sobre as grandes consultorias,fornecendo propostas mais econômicas. No entanto, caso ele não consiga entregar o projeto por motivos de doença, acidente ou permanecer, por alguma razão, afastado das suas atividades por tempo indeterminado, quem continuará com as atividades? A quem reclamar? Será que ele possui algum patrimônio para que possamos pedir na justiça reparação de perdas?
Outra opção são as prestadoras de serviços e/ou fornecedores de produtos de segurança, que oferecem gratuitamente, ou sem ônus adicional aos contratos, a consultoria ou assessoria. Neste caso, há conflito de interesses? Existirá imparcialidade?
 
O tomador de serviços deve ponderar bem, para não cair nessas armadilhas praticadas e promovidas por pessoas e empresas com puro interesse comercial, esquecendo-se que o resultado do serviço da consultoria está baseado na solução técnica mais apropriada às necessidades do contratante, ou seja, precisa ser sustentável, executável, financeiramente viável e validada pela alta administração.

Algumas dicas para contratação de uma empresa de consultoria:
 ü     Verifique o nome da empresa, suas referências, sua metodologia de trabalho, a reputação dos consultores e demais colaboradores, por meio de experiências vividas por empresas que já realizaram essas contratações,
ü     Na proposta de trabalho é importante que se estabeleça, inicialmente, o cronograma com a estimativa de tempo, objetivos do trabalho, meios a serem utilizados, limitações prováveis e estimativas de gastos,
 ü     No contrato deve constar o sistema de proteção e os cuidados para a preservação, sigilo e guarda de documentos com relação às atividades e informações, bem como, a fidelidade de seus colaboradores, os objetivos, abrangência dos serviços, e outros de interesse do contratante,ü     A consultoria deve propor a execução de serviços somente nas áreas para as quais esteja plenamente capacitada, e, onde não se encontre tecnicamente atualizada, capacitada ou não tenha experiência, pode contratar um free-lance. Diante disso, devemos solicitar à consultoria referência também de clientes que atuem na mesma área do nosso negócio,
 ü     Visitar as instalações da consultoria é tão importante quanto aferir a capacidade técnica, principalmente, para verificar o sistema de segurança adotado pela consultoria, que pode servir de modelo para a proteção física e lógica das informações coletadas na prestação dos serviços, bem como da própria instalação.

Vale lembrar que o produto da consultoria é o conhecimento gerado e desenvolvido por toda a vida dos profissionais por ela utilizado, sejam eles os sócios ou os funcionários.

Controlar e avaliar os resultados obtidos faz parte das responsabilidades do contratante, por meio do acompanhamento dos trabalhos executados dentro das especificidades.

A consultoria é um assessoramento aos gestores da empresa contratante; portanto, nunca se deve abrir mão das decisões, uma vez que as pessoas da organização são que mais entendem do próprio negócio, mitigando os impactos negativos e evitando engessar os seus processos.

                              Teanes Carlo Santos Silva
  Especialista em investigações e fraudes empresariais pela FECAP/BRASILIANO.

Pós graduado em Gerenciamento da Qualidade pela Universidade Bandeirante de São Paulo.

Graduado em Gestão de Segurança Empresarial pela Universidade Bandeirante de São Paulo

Inicio de carreira em 1990 na Segurança Privada, sendo em Segurança Contra Incêndios até 1998 e a partir

a partir daí na Segurança Patrimonial, Secretário do Comitê Nacional de Prevenção Perdas e Diretor Pleno da ABSEG.

Gestor de Segurança Patrimonial da TRW Automotive – Divisão BCS

E-MAIL teanes@terra.com.br

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Polícia prende 271 em operação pré-carnaval em SP



A Polícia Civil prendeu ontem (24/02) 271 pessoas e apreendeu 20 adolescentes em uma operação pré-carnaval. Para o delegado Valmir Eduardo Granucci, diretor do Departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter 3), os resultados são positivos e fundamentais para diminuir a ação de criminosos durante o feriado. "Após um planejamento de longo tempo, as delegacias seccionais da região realizaram trabalhos de busca e apreensão de mandados de prisão e localizaram infratores que possivelmente viriam a agir durante o feriado."

A ação foi comandada pelo Deinter 3, responsável por todas as unidades de Polícia Civil na região de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Foram apreendidos 2,1 quilos de droga e três armas. A ação foi realizada por 778 policiais das delegacias de Araraquara, Barretos, Bebedouro, Franca, Ribeirão Preto, São Joaquim, São Carlos e Sertãozinho, e envolveu 264 viaturas.



Fonte: Jornal O Estado de São Paulo

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Segurança Patrimonial - Falta de preparo na segurança contribui para roubos em shoppings

Os shoppings que pareciam ilhas de tranquilidade agora também entraram na mira dos bandidos. Só na região metropolitana de São Paulo, foram 21 assaltos no ano passado. E mesmo com essa rotina de violência, ainda é grande o despreparo de vigilantes para proteger os clientes durante a ação de alguma quadrilha.

Nessa segunda-feira (21/02), cinco homens fortemente armados entraram em uma joalheria do Shopping Morumbi, zona sul de São Paulo e roubaram parte do mostruário. A ação foi rápida, durou cerca de cinco minutos. Na saída eles fizeram vários disparos. Nem os homens posicionados em todas as entradas nem as câmeras de segurança foram suficientes para deter os assaltantes.

Na semana passada, câmeras registraram a ação violenta de um bando em um shopping do triângulo mineiro. Já no litoral paulista, um assaltante morreu numa troca de tiros com a polícia durante o assalto a um shopping.

A audácia dos assaltantes não expõe apenas a fragilidade do sistema de segurança, mas também a dificuldade das empresas em informar aos usuários o que está acontecendo o que fazer nessa hora.eficaz de se proteger é manter a calma, não correr, e se abrigar dentro de lojas e banheiros. Além disso, é importante evitar as principais saídas do shopping.


De acordo com especialistas em segurança uma forma

Fonte : e_band

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Certificação - Fenavist conquista ISO 9001

A Federação Nacional de Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist) conquistou, em novembro, a certificação da ISO 90012008. O processo de implantação, que começou em dezembro do ano passado, foi concluído com êxito. Para obter a certificação foram atendidos requisitos como indicadores que medem a qualidade nos aspectos de foco no atendimento de requisitos do cliente, qualificação de fornecedores, treinamento de pessoal, abordagem por processos e abordagem sistêmica para a gestão. A conquista da certificação reflete o trabalho desenvolvido pela Federação ao longo dos últimos anos, sempre buscando a profissionalização e o desenvolvimento da atividade e incrementando continuamente a capacidade em atender aos sindicatos e às empresas associadas.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Cultura de segurança

O presente texto não tem a pretensão de ser um artigo, nem tão pouco representar uma verdade absoluta, mas sim a intenção de trazer à tona uma reflexão.
Em 26 anos de atuação no mercado de segurança, tenho sempre ouvido reclamações sobre a concorrência desleal, a falta de legalização da segurança eletrônica, a falta de profissionais capacitados e de que o mercado comprador só leva em consideração o preço. Pois bem, de quem é a culpa, o que ocasiona tudo isso, porque no mercado americano e europeu as coisas são diferentes?
No meu parco entendimento, trata-se de falta de cultura de segurança; o vendedor acha que sabe o que está vendendo e o comprador acha que sabe o que esta comprando. Nós, empresários e profissionais do ramo, nunca nos preocupamos em divulgar gratuitamente uma cultura de segurança. Nunca informamos ao público em geral e aos possíveis compradores e tomadores de serviço o que é SEGURANÇA, o que é SEGURANÇA ELETRÔNICA, o que comprar, como comprar, o que questionar.
Tenho tido o desprazer durante estes anos de ver empresas vendendo aos seu clientes equipamentos de 2ª linha, equipamentos desnecessários ao cliente, mão de obra sem a menor capacitação, orçamentos em “folhas de papel de pão” e depois reclamamos que no Brasil não se faz concorrência e sim tomada de preços. Não seríamos nós os responsáveis por esta atuação do mercado?


Por outro lado, onde estão e o que fazem as associações de classe em termos de divulgação da cultura de segurança? Será que se estas associações, unidas, realizassem palestras informativas nas faculdades e instituições como Sebrae, Ciesp, Fiesp, etc..., não teríamos em cinco anos um mercado comprador e tomador de serviço bem melhor do que temos hoje?
Será que esse mercado tomador/comprador não teria melhores condições de separar o  “joio do trigo” e dessa forma depurar o mercado e torná-lo mais respeitado? Como podemos buscar o devido reconhecimento do GESTOR DE SEGURANÇA ACADÊMICO sem divulgar o que ele pode fazer e os benefícios que ele pode agregar a uma corporação?
De que adianta CBO e CRA se o mercado pouco nos conhece? Em minhas visitas profissionais encontro com muita freqüência empresas e empresários que não sabem o que é gerenciamento de riscos, plano de continuidade, planejamento de segurança e ainda possuem um “chefe” de segurança com uma visão repressiva ao invés de preventiva.
Eu, humildemente, conclamo os profissionais da área a refletirem e dessa forma cobrarem de suas associações e de si próprios um posicionamento que vise o bem de todos e não apenas a vaidade de seus dirigentes.

                              Ricardo Raia Soares de Almeid
 Especialista em Segurança Eletrônica pela ALAS-ARG , Especialista em Segurança Eletrônica pela  FESP
 26 Anos de Experiência em Segurança Eletrônica, Consultor em Segurança Eletrônica                                                               Tecnólogo em Gestão da Segurança Empresarial
 Certifield Professional INTEL
 Cursos de extensão em : Mapeamento de vulnerabilidades, Administração Estratégica, Gestão de Projetos   PMBOOK,
 Excel Avançado, Governança Corporativa, Desenvolvimento de Planos de Segurança, Mobilidade Digital.
                   
          E-mail : rraia@ymail.com

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

EPI - Óculos de Segurança

A CGNOR – Coordenação-Geral de Normatização e Programas do DSST/SIT/MTE emitiu a Nota Técnica N 363/2010 liberando o “Clip” para Óculos de Segurança, que deverá: Ser fixado de forma segura na parte interna dos óculos de segurança com lentes planas; ser ensaiado em conjunto (óculos + clip); e utilizado única e exclusivamente para a colocação de lentes corretivas incolores. Os responsáveis pelo clip utilizado nos óculos de segurança são de seus fabricantes.


Fonte: CIPANET

Samsung lança nova câmera PTZ cúpula rede com 43x de zoom óptico


A nova rede PTZ cúpula de câmera Samsung SNP-3430H, inclui um zoom óptico de 43x, que permite ao operador observar em detalhe as pessoas e objetos localizados à distância. Portos e aeroportos, parques e estádios esportivos estão entre os ambientes que irão se beneficiar desta câmara, que oferece uma distância focal de 3,2-138,5 mm, permitindo a exibição de imagens coloridas de objetos próximos e distantes, com uma resolução de 600 linhas de TV.

Cisco anuncia compra de empresa de vídeo digital por US$ 95 milhões


Aquisição faz parte da estratégia da companhia para expandir seu ramo de atuação

A fabricante de equipamentos de rede Cisco Systems planeja comprar a companhia privada Inlet Technologies, que trabalha com tecnologias para vídeos digitais, por US$ 95 milhões. A aquisição faz parte da estratégia da companhia para expandir seu ramo de atuação, além do tradicional mercado de roteadores e switches.

A Cisco afirmou que a aquisição deve ser concluída durante o primeiro semestre de 2011. Sua oferta inclui dinheiro e incentivos para reter os funcionários da Inlet na empresa. Os produtos da Inlet incluem software para streaming de vídeo e codificação digital. Entre seus clientes está o Yahoo.
Fonte IP

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Tecnologia LED já está em metade dos semáforos de Cuiabá

Novo sistema resolverá um dos problemas do trânsito na capital matogrossense: o "efeito fantasma"
 
Dos 1.567 semáforos de Cuiabá, mais de 800 já tiveram as lâmpadas antigas substituídas por conjuntos de LED (Diodos Emissores de Luz). A modernização começou em dezembro do ano passado, por meio de um projeto de eficiência energética custeado pela Cemat, distribuidora de energia elétrica da região, e executado pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (SMTU).

O trabalho deve ser concluído ainda neste mês de fevereiro. A implantação da nova tecnologia resolverá, entre outros fatores, um dos problemas do trânsito na capital matogrossense: o "efeito fantasma", ou seja, a dificuldade para identificar, em determinados horários, qual das cores do semáforo está acesa. Com a utilização dos conjuntos de LED, a questão será solucionada.

O projeto vai possibilitar uma economia anual de 332,64 MWh, o que significa uma redução de R$ 190 mil por ano nos gastos com energia elétrica da Prefeitura de Cuiabá. A demanda energética evitada será de 172,52 KW. Para viabilizar o projeto, a Cemat investiu um total de R$ 600 mil.

Fonte: IP

Tecnologia - sensores de segurança dos aeroportos

Um novo tipo de vegetal geneticamente modificado capaz de detectar bombas está sendo desenvolvido para subs­tituir os tradicionais sensores de segurança dos aeroportos.
Quem sabe, daqui a alguns anos, os aeroportos de todo o mundo possam se tornar ambientes mais agradáveis, substituindo os portais de detecção de metais e sensores para a identificação de bombas por plantas decorativas.
É o que esperam os pesquisadores da Universidade do Estado de Colorado, nos EUA. O professor June Medford e sua equipe têm trabalhado no desenvolvimento de plantas geneticamente modificadas para que estas sejam capa­zes de modificarem a sua coloração quando detectarem no ar a presença de certos tipos de explosivos, informa o site Dvice.
Isso pode acontecer pois as plantas possuem um mecanismo natural de resposta ao meio ambiente. “Plantas não podem correr e se esconder”, argumenta o professor Medford. “Se um inseto pousa sobre elas, é preciso haver uma resposta, e as plantas já possuem um sistema para enviar uma reação”, explica ele, de acordo com o site Danger Room, da Wired.
Medford acredita que ele e sua equipe sejam capazes de fazer com que a sensibilidade das plantas geneticamente modificadas seja equivalente ao faro dos cachorros, normalmente utilizados nas buscas por explosivos. A intenção é conseguir disponibilizar no mercado as sementes de tais plantas em cerca de quatro anos.
 
Fonte: Geek